A casa como extensão da sala de aula bilíngue 

Se existe um consenso quando o assunto é aprender um novo idioma, é que a prática constante faz toda a diferença. Mesmo com uma boa carga horária de aulas, se a língua não fizer parte da rotina dos estudantes – sejam eles crianças, adolescentes ou adultos -, o progresso tende a ser mais lento e a tão sonhada fluência pode parecer cada vez mais distante. 

A verdade é que, sem vivência prática e cotidiana, o idioma aprendido na escola corre o risco de ficar restrito ao ambiente acadêmico. Isso, por sua vez, pode gerar dificuldades e insegurança na hora de se comunicar e, consequentemente, um sentimento de frustração. Daí a importância de conectar o aprendizado escolar à rotina familiar. 

Criar um ambiente em casa onde o idioma também esteja presente de forma leve e natural ajuda a aumentar a imersão na nova língua, fortalecer a confiança e tornar o aprendizado mais espontâneo e prazeroso. Em suma, transformar a casa em uma extensão da sala de aula bilíngue é um dos caminhos mais eficazes para consolidar o aprendizado e mostrar que o novo idioma pode – e deve! – fazer parte da vida real. 

Já que aprender uma nova língua, como o inglês, é um processo contínuo que envolve escola e família, separamos algumas sugestões simples e eficazes para criar, em casa, um ambiente que estimule o inglês de forma divertida e natural. Confira! 

1. Crie momentos de diversão em inglês! 

Aprender enquanto se diverte é, sem dúvidas, uma das formas mais eficazes de fixar o conteúdo. Ouvir músicas – e até se arriscar a cantá-las -, assistir a desenhos, filmes ou séries com áudio em inglês – e legenda, se necessário – são formas simples e superlegais de manter o idioma presente no dia a dia. Aqui também vale explorar vídeos educativos e jogos on-line, especialmente os que incentivam a participação ativa das crianças e adolescentes.  

Por falar em interatividade, você sabia que a Richmond oferece uma série de recursos e ferramentas que tornam o aprendizado do inglês muito mais leve e envolvente? Um deles é o livro digital interativo – uma versão digital dos livros didáticos com recursos multimídia e interativos que tornam a experiência muito mais dinâmica e atrativa para os alunos. 

2. Estabeleça rotinas bilíngues 

Que tal inserir o inglês em algumas atividades do cotidiano? Pode ser na hora de dar bom dia, durante o café da manhã ou ao organizar os brinquedos. Frases simples como “Let’s eat!”, “Time to clean up” ou “Good night!” ajudam a reforçar o vocabulário de forma natural. 

Se os pais não possuem intimidade com o inglês, o ideal é utilizar palavras e frases básicas – mas sempre repetidas com frequência. Lembre-se de que o mais importante é criar um ambiente encorajador, onde o uso do novo idioma seja vivido sem pressão e com curiosidade – tanto pelas crianças e adolescentes quanto pelos adultos. 

3. Encoraje o uso do idioma fora do contexto escolar 

Atividades simples, como escrever a lista de compras em inglês, criar plaquinhas para identificar objetos pela casa – como “books”, “toys”, “shoes” -, seguir uma receita com instruções em inglês ou escrever um cartão de aniversário nesse idioma, são maneiras simples e divertidas de incentivar os filhos a usarem o inglês no cotidiano.  

Essas práticas ajudam a mostrar que o inglês não é apenas uma matéria da escola, mas sim uma ferramenta real de comunicação, que pode – e deve! – ser usada no dia a dia, nas mais diferentes situações. 

4. Explore livros (e audiolivros) em inglês 

O hábito da leitura é sempre enriquecedor, afinal, ele amplia o vocabulário, estimula a imaginação e auxilia no desenvolvimento de habilidades cognitivas, sociais e emocionais. Isso por si só já é incrível, mas quando a leitura acontece em um segundo idioma, como o inglês, os benefícios se multiplicam. Muito além de reforçar o domínio da língua, o leitor desenvolve fluência, ganha familiaridade com estruturas e expressões idiomáticas e amplia sua compreensão sobre outras culturas. 

Por isso, incentive crianças e adolescentes a lerem em inglês – sempre respeitando a faixa etária e o nível de proficiência de cada um, é claro! Começar com livros ilustrados, histórias curtas ou adaptações de clássicos é um ótimo caminho. Os audiolivros também são excelentes aliados, pois ajudam a treinar a escuta e a entonação.  

Para os adolescentes, além de livros e audiolivros, outra opção interessante é explorar podcasts em inglês. Por abordarem temas variados, os podcasts conectam o idioma a assuntos de interesse dos jovens ouvintes, ajudando-os a não apenas ampliar o repertório linguístico, mas também o cultural. 

Com o objetivo de estimular o hábito da leitura em inglês desde os primeiros anos escolares, a Richmond conta com o Richmond iRead – uma biblioteca digital com um incrível acervo de títulos em inglês alinhados ao CEFR. Por meio da plataforma, estudantes da Educação Infantil ao Ensino Médio têm acesso a histórias que ajudam a promover o desenvolvimento da proficiência linguística de maneira interativa, natural e divertida. 

5. Participe ativamente da jornada bilíngue, mesmo sem falar inglês! 

Não, você não precisa ser fluente para apoiar o aprendizado bilíngue do seu filho! Na verdade, o mais importante é demonstrar interesse, fazer perguntas, celebrar os pequenos avanços e acompanhar os materiais enviados pela escola.  

Atitudes como essas mostram para a criança que aprender inglês é algo importante e valorizado dentro da família – e isso, acredite!, é muito mais valioso do que ser fluente no idioma. Afinal, o incentivo dos pais é essencial para fortalecer a confiança dos filhos e manter a motivação ao longo da jornada bilíngue. 

Inglês em família: pequenos gestos, grandes avanços 

Ao transformar a casa em um ambiente que acolhe e estimula o inglês de forma leve, afetuosa e constante, a família se torna uma grande aliada na jornada bilíngue dos filhos. Pequenos gestos, atitudes simples e momentos cotidianos podem ter um impacto profundo no desenvolvimento da proficiência, especialmente quando há envolvimento, incentivo e valorização do processo de aprendizagem. 

Mais do que ensinar palavras ou corrigir pronúncias, o papel da família é apoiar, celebrar conquistas e mostrar que o inglês pode – e deve – fazer parte da vida real. Com escola e família caminhando juntas, o aprendizado se torna mais significativo, duradouro e prazeroso. 

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