Com o tempo, tudo muda: até os caminhos que nos levam à aprendizagem! 

Se você é pai, mãe ou responsável e acompanha a trajetória escolar de um estudante, estamos certos de que já deve ter se surpreendido com a proposta pedagógica atual quando faz uma comparação direta com o seu tempo de escola. E isso é algo especialmente gritante quando se pensa no inglês, uma vez que a jornada de aprendizagem era, até pouco tempo, pautada por modelos similares e que privilegiavam uma abordagem quase que mecânica do idioma – com ênfase para aspectos ligados à norma gramatical e pouca diversidade de material.  

Com o avanço da tecnologia, a popularização dos dispositivos inteligentes e a multiplicação de conteúdos digitais, interativos e que geram experiências imersivas, o inglês é tratado em sinergia com os hábitos das gerações mais novas, acostumadas com a possibilidade de fazerem pesquisas e obterem informação a partir de diferentes fontes. Se antes era preciso esperar dia e horário certos para ter acesso ao áudio que trazia as pronúncias de um novo vocabulário, hoje é possível fazer isso de maneira praticamente instantânea. Mais do que isso: há inúmeras fontes, de inúmeros países, com os mais variados sotaques.  

Além dessa questão tecnológica, outra mudança importante é a finalidade dos estudos de um novo idioma. Se antes o foco era estar preparado para o mercado de trabalho e as viagens com a família, hoje a aplicação do conhecimento adquirido se dá também de maneira instantânea. Além das gírias e das palavras do momento nas redes sociais, está em nossas mãos a opção do idioma que teremos nos filmes, nas séries e nos desenhos – sem contar os games e as músicas. Isso faz com que o estudo tenha reflexos práticos muito mais rápidos do que há alguns anos, quando o ciclo estava direcionado para momentos como a carreira ou o vestibular, por exemplo.  

O diálogo entre as práticas que norteiam o mundo da Educação e os fenômenos que ditam os hábitos em alta na sociedade – em outras palavras, a interação entre o que acontece dentro e fora do ambiente da escola – é um verdadeiro motor para gerar avanços no ensino. Há muitas evidências disso e, talvez, uma das mais recentes seja a incorporação das tecnologias de comunicação a distância gerada pela pandemia. O que antes estava mais restrito ao mundo corporativo – como as videochamadas e as reuniões não presenciais – rapidamente passou a fazer parte da agenda de professores e alunos, permanecendo como uma opção dentro do que agora se chama de modelo híbrido.  

Esse tipo de novidade – que, como dissemos, pode ser mapeada em outros momentos da história da Educação e nem sempre tem ligação direta com uma nova tecnologia – faz com que o ensino se torne mais contemporâneo e mais alinhado às novas gerações. Mais do que determinar se a dinâmica de aprendizagem é melhor do que antes, fica o convite para que pais e filhos conversem a respeito do que mais gostam/gostavam e, assim, possam criar paralelos que vão render ótimas conversas e descobertas.  

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