A maior tendência em propostas metodológicas é o processo de transformação nas salas de aula. Como testar antes de fazer essa mudança? Apresentamos aqui a abordagem CLIL e como levar uma amostra dela para a sala de aula.
O que é CLIL?
Content and Language Integrated Learning (CLIL), ou Aprendizagem Integrada de Conteúdos e Línguas Estrangeiras (AICLE) em português, é uma “abordagem impulsionada cognitivamente com um duplo foco no aprendizado de idiomas e conteúdo à medida que os estudantes desenvolvem habilidades de aprendizado” (Díaz-Maggioli e Painter-Farrell, 2016, p. 357).
Portanto, a abordagem CLIL implica em cursar conteúdos como de História ou Ciências em um idioma diferente, o que gera um grande benefício tanto para a aprendizagem de outra língua quanto para do componente curricular ministrado nessa língua. Além disso, a ênfase de CLIL na resolução de problemas faz com que os alunos se sintam motivados a resolvê-los, inclusive em uma língua que não é a sua língua materna.

Por que aplicar CLIL?
Para implementar um enfoque transversal e mais inclusivo do ensino. CLIL é uma abordagem flexível, que permite utilizar em sala de aula a tecnologia educacional e outras metodologias ativas, como a gamificação, a sala de aula invertida e a aprendizagem baseada em projetos.
Podem ser utilizados vários tipos de materiais e recursos, o que pode enriquecer significativamente a experiência do estudante em sala de aula. Por isso, o professor que aplicar a abordagem CLIL deve ser flexível e aberto a incluir na sua rotina tudo que as novas tendências educacionais oferecem na experiência de aprendizagem.
Além disso, CLIL coloca o estudante no centro do processo de aprendizagem por meio de:
• interação social com o docente ou entre os colegas, seguindo o conceito de mediação de Vygotsky (1978) e de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZPD) para explicar a margem de incidência da ação educacional. Para Vygotsky, esta zona é a diferença entre o que os estudantes conseguem fazer sozinhos e o que poderiam fazer com a ajuda de um adulto ou de um colega mais experiente.
• scaffolding (Wood, Bruner e Ross, 1976), que significa a ajuda ou orientação de alguém mais experiente, como o professor, os colegas ou os recursos materiais e tecnológicos.
• envolvimento cognitivo, ou seja, os professores de CLIL devem desenhar estratégias para que os estudantes se envolvam com sua própria aprendizagem. Com isso, eles se tornam mais conscientes do que aprenderam e desenvolvem habilidades metacognitivas como “aprender a aprender”.
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